quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Capitulo 2-"O que vais levar é uma lambada! "


(Vera)

Duarte: Uns amigos meus vão a uma discoteca hoje mas se pedir à minha mãe para ir sozinho nem ela nem o meu pai deixam, mas se fosse contigo isto já mudava.

Vera: Tu sabes que eu amanhã tenho de trabalhar.

Duarte: Vá lá, e juro que não entramos em casa às tantas. E amanhã é sábado só trabalhas na parte da manhã.

Vera: Não sei Duarte, não quero arranjar problemas.

Duarte: Não vai haver problemas, e estavas-me a dever uma.

Vera: E com o pastel e o sumo que tens na tua frente deixo de estar.

Duarte: Vera a sério és a única pessoa a quem posso pedir.

Vera: Ok, vamos lá a esta discoteca. Mas aviso que vou andar com o olho em ti! - ele sorriu  todo entusiasmado.

Duarte: Não faz mal e também só quero ir porque o pessoal vai todo.

Vera: Está bem, então despacha-te lá que ainda tenho de falar com a senhora Teresa.

Duarte: Obrigado a sério!

Ele começou logo a mandar sms a toda a força enquanto eu fiquei ali de braços cruzados à espera que o Duarte acabasse de comer.
Depois de pagar tive a difícil tarefa de convencer a Teresa a deixar o puto ir comigo. É claro que quando lhe falei sobre onde íamos ela arregalou logo os olhos e achei mesmo que não ia conseguir levar o puto mas depois de conversar um pouco com ela lá a convenci deixar ir com o Duarte, mas para tal tivemos de definir horas para o ir buscar e como é claro horas para ele estar em casa e ainda um havia que não queria nem um minuto de atraso.

Vera: Nada de atrasos que depois quem leva com as culpas sou eu! - falei-lhe quando arrumávamos as caixas no armazém já no fim do dia do trabalho

Duarte: Está descansada que vai correr tudo bem. Vou  estar em tua casa à hora certa.

Vera: Acho bem, não quero mesmo arranjar problemas.

Duarte: Não vais arranjar problemas nenhuns. Vou-me portar bem. - sorriu.

Terminámos de levar todas aquelas caixas para dentro do armazém e depois despedi-me do Duarte com um “até logo”.
O meu pequeno Soja estava perto da porta, e depois de dar os primeiros passos dentro de casa peguei nele e coloquei-o no meu colo.
Jantei com ele ao meu lado, deitado na cadeira, e com o olhar preso no meu prato.
Abri as portas do roupeiro com uma toalha enrolada em mim, para ver o que deveria levar. O Soja enquanto escolhi a roupa entrou para dentro do roupeiro e por lá andou a passear.
Levei um vestido cor de salmão e calcei uns saltos castanhos, e ainda coloquei uns brincos e umas pulseiras, ficando pronta para ir!



Vera

Vera: Anda cá Soja. - já vestida retirei-o de dentro do roupeiro e fechei as portas. Coloquei-o sobre a cama e fui até ao espelho. Vi o meu reflexo depois olhei para o relógio. O Duarte devia estar a chegar e começa então a minha noite como baby-sitter.
Coloquei um pouco de maquilhagem e peguei nas chaves do carro. Não era habitual conduzir pelo mercado sendo perto de  minha casa e como na maioria das vezes apetecia-me ir a pé e aproveitar o ar puro, deixava o carro cá em casa.

Vera: Olá! - abri a porta e vi o Duarte e sorri, porque estava tudo produzido o que me fez lembrar quando tinha a sua idade.

Duarte: Olá!

Vera: Sempre chegas te a horas.

Duarte: E olha que foi difícil. - ele entrou, fechou a porta e fui até ao quarto. - A Dona Teresa não parava de falar e falar. ”Tens de chegar a casa cedo, blá blá blá”. - gargalhei e coloquei a minha mala branca ao ombro.

Vera: E vais chegar. Queres ir andando?

Duarte: Sim.

Ele disse-me onde era este tal bar ou lá o que era e fomos até lá. Pelo o caminho fartou-se de estar colado ao telemóvel o que me fez imensa confusão, já que não era nada meu ter um telemóvel!Odiava a dependência que a sociedade de hoje tinha nos telemóveis e achava tão estúpido considerarem o telemóvel como vicio!Talvez porque no meu modo de vida gostava e não ter qualquer barreira, ou vícios que me fazia imensa confusão aquelas pessoas que tinham de cinco em cinco segundo olhar para o ecrã do telemóvel.

Vera: Não consegues estar um minuto sem olhar para aí?

Duarte: Estou a falar com o pessoal, e tu não tens telemóvel porque não queres.

Vera: Falar não é isto! As pessoas hoje em dia deixam os aparelhos eletrónicos mudar as verdadeiras definições das coisas.

Duarte: Pareces a minha mãe a falar.

Vera: E é verdade! Graças a Deus não sou uma viciada nisso, sou livre e faço o que me dá na gana sem ter de mandar um sms a ninguém de cinco em cinco segundos. - ele riu.

Entrámos neste tal bar e o Duarte foi logo ter com o seu grupo de amigos… Ele convidou-me mas estar no meio de um grupo de jovens de dezasseis anos não estava nos meus planos.Por isto fui até ao bar.
Fiquei sentada num dos bancos castanhos perto do balcão , com uma bebida ia mantendo o olho no Duarte. Cada vez mais estava com vontade de dançar, mas por estar todo o dia de pé no mercado deixei-me descansar um pouco.
Já estava ali a algum tempo quando olhei para o meu lado e vi um homem, estava a pedir o que deu a entender que eram as suas bebidas. Sorri-lhe quando os nossos olhares se cruzaram, e segundos depois esticou a sua mão direita na minha direção e falou ao meu ouvido.
Disse que se chamava Rúben e nesta altura já as nossas mãos se tinham tocado. Aproximei-me do seu ouvido direito e falei.

Vera: Sou a Vera. - quando me afastei as suas bebidas estavam na nossa frente. Ele agarrou naqueles dois copos e falou algo mas com todo aquele “barulho” não entendi nada. Assim que terminou de falar saiu de perto do balcão, se não tinha entendido o que tinha dito, vê-lo a afastar-se fez com que não entendesse nada. Aproveitei e olhei para o Duarte que estava com os seus amigos num grande grupo de amigos.
Voltei-me para a frente e olhei para o relógio já que não queria ter problemas com a Teresa. Senti tocarem-me no fundo das costas e olhei para trás e vi que era o Rúben que à  pouco se tinha afastado e sorri-lhe.
Perguntou-me se queria dançar. Como já estava com alguma vontade de ir para a pista aceitei. Dei um gole e deixei o copo sobre o balcão tendo ele feito o mesmo. Com a minha mão no seu pulso fomos juntos até à pista. Aí as suas mãos foram até à minha cintura, e as minhas ficaram levemente posadas sobre os seus ombros.
Os nossos corpos estavam em sintonia e iam se movendo ao ritmo da música. Nos primeiros minutos que ali estivemos apenas os nossos olhares estavam colocados, mas pouco depois deixei a minha mão direita subir até ao seu rosto, unindo os nossos lábios. Assim que os tocaram as mãos do Rúben exerceram alguma força puxando o meu corpo o mais perto possível do seu. Não lhe impedi e deixei me levar por aqueles beijos, que ao principio eram apenas uns encostos de lábios, mas segundos depois já as nossas línguas estavam também em perfeita sintonia.

As suas mãos passeavam pelas curvas do meu corpo, enquanto as minhas desceram até aos seus cotovelos passando pelos seus definidos bíceps. Estávamos com os nossos lábios colados já à algum e nem eu nem ele queríamos colocar fim a isto. Mas tinha  uma certa responsabilidade que me trouxe de volta à Terra e me fez separar os nossos lábios.

Rúben: O que foi? - olhei para o relógio e vi tinha mesmo de me despachar.

Vera: Tenho de ir.

Rúben: Já? Mas... - estava imensa confusão lá dentro puxei-o pelo o pulso e passando toda aquela multidão cheguei à porta do bar.

Vera: Tenho de ir, estou responsável pelo um puto que está lá dentro e se não o deixar em casa vou meter me em sarilhos dos grandes!

Rúben: Podes pelo o menos dar-me o teu número?

Vera: Não tenho telemóvel.

Rúben: Não tens telemóvel?! - olhou-me confuso mas estava já tarde e não tinha tempo para lhe explicar.

Vera: Amanhã vai até ao barcarense perto do mercado aqui de Braga ao meio dia. - toquei com os meus lábios nos seus. - Tenho de ir.

Rúben: Vera!

Entrei no bar e procurei o Duarte. Quando o vi disse-lhe que estava na hora de irmos. Como ele não queria arranjar problemas com a mãe nem refilou, despediu-se dos amigos e saímos.
Na porta do bar já não vi o Rúben. Deveria ter voltado para dentro,o que não me deixava o ver mais hoje, nem mesmo ter a certeza de que o iria ver amanhã.Já que à pouco não tinha tido tempo para ter uma resposta sua.
Durante o caminho para casa o Duarte foi falando comigo mas a verdade era que não me saia da cabeça o que tinha acabado de acontecer. Não queria ter ido embora, mas as responsabilidades falaram mais alto e tive de deixar aquele bar.
Não conseguia deixar de pensar naquele Rúben… Naqueles beijos… E mesmo achando que o conhecia tinha uma vontade tão grande de dar meia volta e voltar aquele bar.
Mas tinha de ser realista e para além de estar já cansada e ter de deixar o Duarte em casa, eram poucas as probabilidades de encontrar o Rúben outra vez naquele bar. Não tinha qualquer certeza se ele ainda lá estaria ou não, nem como ter esta resposta.

Vera: Bem vou te levar até lá cima senão a Teresinha ainda pensa que vieste sozinho. - ele riu.

Duarte: Se calhar é melhor, conhecemos bem a minha mãe e ela ia logo começar a fazer filmes!

Vera:E é mesmo por isto que vou até lá cima.-rimos.

Pelo elevador olhei para o relógio e vi que faltava perto de três minutos para a hora em que a Teresa nos tinha dito para o Duarte estar em casa. Sentia-me aliviada por ter me livrado deste possível problema mas ao mesmo tempo se tinha deixado o que deixei “a meio” foi porque tive de vir até ao prédio deixar o puto.
A Teresa quando nos viu, olhou para o relógio e sorriu. Estava de roube e vi que tinha a televisão ligada onde dava aqueles programas que duram quase toda a noite, com quebra-cabeças e este tipo de coisas.

Teresa: Acho muito bem virem mais cedo. - o Duarte deu alguns passos e entrou.

Vera: Disse-lhe que o ia  trazer à hora certa Teresa.Tem aqui o seu menino.

Teresa: Sei que és uma menina de palavra.

Duarte: Obrigado Vera.

Vera: De nada. - sorri-lhe.

Teresa: Vais bem até casa?

Vera: Sim, ligo rádio e tenho distração até chegar ao meu cantinho.

Teresa:Estás bem Vera?

Vera:Sim só estou mesmo muito cansada.

Teresa: Vai lá que também tens aquele pequenino à espera.

Vera: É verdade. Bem adeus.

Teresa: Adeus.

Duarte: Txau.

No caminho para casa, apesar de ter tido à Teresa que tinha o rádio como companheiro decidi nem o ligar…Cheguei à minha casa e o Soja dormia sobre a minha cama. Despi aquele vestido e retirei aqueles saltos.
Deitei-me e lembrei-me da última coisa que tinha dito ao Rúben.
Iria ele mesmo aparecer??
Esta pergunta passou pela minha mente imensas vezes, e logo a seguir dava a possível resposta mas estava já a ficar “maluquinha” de estar sempre a pensar no mesmo e tento retirar aquilo da minha cabeça, o que não foi tarefa fácil.
                                                                      XXX

O Soja voltou a acordar-me com o seu miar e ao passar o seu rosto pelo o meu e como o habitual tentando se meter debaixo dos lençóis.

Vera: Só mesmo tu… -passei a minha mão sobre a sua cabeça e fiz-lhe uma pequena festinha. Sorri ao ver aquele bolinha todo contente e a erguer a cabeça para continuar com aqueles miminhos.

Deixei-o ficar na cama e fui até à casa de banho. Tratei da minha higiene, e fui preparar o pequeno-almoço. Enquanto fazia o café coloquei a comida na taça do Soja e de seguida trouxe o café e as tostas para a mesa.
Com uma maçã na mão, já depois de ter saído da mesa, fui escolher o que deveria usar hoje. Retirei do roupeiro um vestido verde, e uns sapatos castanhos. Para continuar a dar um pouco de cor ao conjunto juntei uns brincos assim laranjas e prendi o cabelo.
Vera
O Duarte hoje no mercado estava já menos aborrecido por ter de passar as suas férias no mercado e até me ajudou a levar as caixas para a banca por livre e espontânea vontade.

Raquel: Bom dia! - veio toda bem disposta e falou antes de se sentar perto da sua banca.




Raquel 

Vera: Então qual é a razão desta boa disposição toda?

Raquel: Digamos que tive uma boa noite.

Vera: Acredita, não quero pormenores.

Raquel:E tu achas mesmo que eu ia te contar os detalhes da minha noite?!

Vera:Ainda bem porque o silêncio é de longe muito melhor do que a tua voz!

Raquel: Também não vou ficar aqui de conversa contigo que tenho mais que fazer.

Vera: Olha! - chamei-a quando já ia a andar em direção do armazém. - O meu vestido? -coloquei a mão direita à cintura.

Raquel: Esqueci-me pronto! Mas à tarde trago.

Vera: Acho bem!E lavado já agora.

Raquel:Estás a querer insinuar alguma coisa?-aproximou-se.

Vera:Se a carapuça te serviu!

Ela rebolou os olhos e virou-se. Respirei fundo e coloquei mãos à obra para me tentar abstrair de certas pensamentos.
O tempo parecia não passar e cada vez que olhava para o relógio parecia que estava parado ou algo assim.
Mesmo tendo a manhã atarefada aquilo de ontem não me saia da cabeça,e cada vez mais ansiava pelo meio dia para saber se ele iria mesmo aparecer ou bem podia colocar para trás das costas tudo aquilo que tinha acontecido ontem à noite no bar.

Ricardo: Olá Verinha! - tinha acabado de servir um cliente e estava agora meia perdida nos meus pensamento, que até fiquei assustada só de ouvir a sua voz.

Vera: Credo o que foi?

Ricardo: Tu bem que podias ser mais meiguinha comigo. - passou a sua mão pelo o meu braço esquerdo, desde o ombro até à minha mão.

Vera: Vai mas é dar uma volta Ricardo. - retirei a sua mão de cima de mim.

Ricardo: Vim aqui pedir-te uma coisinha.

Vera: Antes de falares, sou a única pessoa que te pode ajudar? É que eu pago só para não te ouvir.

Ricardo: Bem que posso ir falar com a Raquel, mas sabes que sempre foste a minha preferida. - ia-me tocar no queixo mas afastei a sua mão.

Vera: Diz lá!

Ricardo: Não é nada de mais, só quero saber se posso levar uma daquelas maças verdes. -apontou para a caixa das maças que estava na minha frente.

Vera: O que vais levar é uma lambada! - estiquei a mão direita.

Ricardo: Fogo és mesmo difícil. Vou aqui à banca do lado. - puxei-o e reparei que a Raquel já estava de olho na conversa à algum tempo o que me fez levantar um pouco o tom de voz só mesmo para me certificar que ela me ouvia.

Vera: Leva a maçã. - peguei numa das maçãs e dei-lhe. - É que as da banca do lado ainda podem estar envenenadas, por ter a dona que tem.

Raquel: Mas o que é que estás para aí a dizer?! - saltou do banco e falou olhando-me.

Vera: É que sendo tu a bruxa que és temos de ter cuidado!

Raquel: Bruxa, olha que eu.

Vera: Tu o quê?!Bates-me com a tua vassoura? Olha que depois ficas sem meio de transporte. - ela já deitava fumo, e aquilo dava-me cá uma piada. Mesmo sendo uma “brincadeira” desde os meus tempos de criança, irritar a Raquel nunca perdia piada.

Raquel: Já te mostro quem é a bruxa. - ela já vinha na minha direção mas o Ricardo, feito mediador foi segurar a besta que quase deixou cair a maçã ao chão. Gargalhei ao ver aquilo e peguei na minha mala.

Vera: Tem cuidado Ricardo isto aí é pior que um toiro.

O Ricardo ficou a acalmar a Raquelinha enquanto eu fui andando até à porta do mercado.
Com isto da Raquel tinha me esquecido de “isto do meio dia”, olhei para o relógio e já estava na hora. Apressei o passo mas ouvi chamarem-me e parei.

Duarte: Vera! - parei e olhei-o.

Vera: Diz ?

Duarte: Olha o que acabei de arranjar. - mostrou-me um papel com o que parecia sem um autografo.

Vera: De quem é?

Duarte: Do Rúben Amorim. - falou todo entusiasmando pegando no autografo.

Vera: Ah, é algum ator ou assim?

Duarte: Não. - riu. - É um jogador de futebol… A sério começa a ver televisão como deve ser
Vera: Sim… Bem eu tenho mesmo de ir. - comecei a andar. - Adeus.

Duarte: Txau. - acenou e continuei a andar.

Parei perto da porta e olhei em volta…Nada não via aquele rosto que ontem me tinha deixado com a cabeça naquele bar. Olhei para o relógio e passavam alguns minutos do meio dia. Antes de levantar a cabeça puxaram-me pelo o braço esquerdo e ao erguer a cabeça senti uns lábios a encontrarem-se com os meus.

Ponderei por um segundo se aquilo seria uma brincadeira do Ricardo, mas reconheci aqueles lábios e correspondi ao beijo.
Vera: És tu... 

Como vai correr este reencontro?

Olá !
Primeiro queremos agradecer a está a acompanhar esta história!
Segundo em resposta ao anónimo,sim a inspiração foi de estas duas personagens,mas antes de ser inspiração para a Fic foi inspiração para umas pequenas brincadeiras que por serem já tantas decidimos que deveríamos publicar só mesmo pelo o gosto de as passar para "papel" :) .
Por último aqui tem mais um e espero que gostem.
Beijinhos da Rita e da Marta


3 comentários:

  1. Olá

    Adoro esta nova fic, espero que seja taão boa como as outras e irei seguir todos os dias.

    Posta rapido que quero saber o que vai acontecer.

    Beijinhos
    Beatriz

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  2. Gostei mesmo muito :)
    O Ruben e A Vera são todos "despachados" xD
    Continuem ;D

    Beijinhos

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  3. Olá!

    Uau apanhaste-me de surpresa! Isto e que foi um avanço! Gosto disto assim!
    Braga on fire Ahahahah
    Agora quero ver como isto corre, ai quero quero!

    Beijo
    Ana

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